domingo, 22 de julho de 2012

Évora

Évora é o berço cultural no sul Português, são inúmeros os atractivos que podemos encontrar nesta cidade. Desde logo o templo romano de Évora, também conhecido por templo de Diana, integrado no centro histórico da cidade que foi distinguido como Património da Humanidade pela UNESCO, foi construído no século I durante a ocupação Romana, em honra do Imperador Augusto e modificado pelos Visigodos durante as suas migrações no nosso país, no século III. O templo é conhecido por templo de Diana, devido a uma lenda que contava que o templo teria sido edificado em honra da Deusa Diana, deusa romana da caça.
Outro dos monumentos mais carismáticos e até macabros da cidade, esta integrado na Igreja de São Francisco, e foi idealizada e construída por iniciativa de três monges no século XVII, ao encontro do que as normas da contra-reforma contemplava. O templo foi construído com o intuito de sensibilizar para a transitoriedade da vida, ou seja que a vida é apenas uma passagem, e que a morte espera a todos. Para tal foram recolhidos cerca de 5000 ossos por cemitérios e igrejas da cidade, que foram então dispostos nas paredes do monumento, acompanhados de motivos alusivos à morte. As "boas-vindas" são feitas ao visitante com uma celebre frase à entrada da capela "Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos!".
A cidade dispõe ainda de mais monumentos de relevo, como por exemplo a Sé Catedral de Évora, construída entre 1186 e 1250, sendo que foram depois adicionadas outras estruturas até ao século XVIII, também a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Alpendres.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lagoa

Um dos demais destinos de excelência na região do Algarve, a cidade de Lagoa, distingue-se como não poderia ser excepção, pelas suas belíssimas praias, paisagens naturais e os mais modernos serviços ao dispor dos seus estimados visitantes.
A cidade é divida de Portimão pelo Rio Arade, em tempos um dos grandes canais de desenvolvimento da cidade, desenvolvimento esse que é hoje baseado em grande parte na industria do turismo na região e na cidade.
Da sua extensa costa, seria indelicado destacar alguma das praias, sendo que toda a costa da cidade é dotada de excelentes condições para o turista de sol e praia, que ainda assim são menos famosas que as das cidades vizinhas e até um pouco desertas, quando comparadas á exaustamente explorada costa de cidades como Portimão ou Albufeira.
É ainda possível observar algum património histórico aqui deixado á milhares de anos, como a Fortaleza de Nossa Senhora da Rocha, a Torre da Lapa ou o Forte de São João do Arade.
No capítulo do alojamento,indispensável ao compósito turístico que aqui se apresenta, a cidade tem vários empreendimentos do mais alto nível para o melhor acolher e atendimento ao turista.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Capela Nossa Senhora da Guia

Não existem indicações precisas sobre a data de construção da capela, no entanto este monumento, foi referenciado numa lista de bens pertencentes ao Mosteíro de Guimarães, em 953.

O propósito inicial deste edíficio foi o de criar um local de resguado e defesa junto á barra de Vila de Conde, precavendo a cidade de eventuais ataques marítimos.

Possuí uma planta irregular composta e no seu interior, encontra-se azulejos do séclo XVII e XVIII, e algumas imagens dos mais variados santos, incluindo de Nossa Senhora da Guia, santa adorada dos devotos, que tem uma especial relação com a comunidade pescatória na cidade, pois orienta aos seus crentes o caminho devido e acertado.

Reza a lenda popular que Senhora da Guia era a Senhora de Candeias de Navais, que fugira da cidade vizinha e apareceu nos penedos da praia junto da barra na forma de pomba, local onde foi então edificada a actual capela.


Fotos cedidas por Joaquim Gomes - http://web.mac.com/jfagomes


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Siglas Poveiras

Na cidade da Póvoa de Varzim , são várias as atracções turísticas, desde das praias ao casino, passando pela gastronomia local ou pelo Monte de São Felíx.

No entanto, alguns curiosos pormenores da cultura Poveira podem escapar á vista do turista mais desatento, exemplo disso são as siglas Poveiras, utilizadas em tempos como forma de comunicação, nos dias de hoje é difundida em gravações integradas nos mais variados contextos, desde placas informativas ao piso de algumas praças.

Esta forma primitiva de comunicação foi aqui transmitida à mais de mil anos pelos Vikings, e singrou entre a população, pois esta era analfabeta e tinha então esta escrita como forma de comunicação.

Cada família tinha uma sigla representativa, que servia essencialmente para simbolizar um acontecimento, uma dívida ou um bem. Por exemplo, os barcos eram identificados na parte exterior com a sigla correspondente á família proprietária da embarcação, também o peixe capturado era marcado com a respectiva sigla do pescador, de forma a mais facilmente identificar o seu dono, ou até mesmo nos casamentos, as siglas das duas famílias eram inscritas num móvel da igreja Matriz para assinalar a união.

O brasão era passado de geração em geração, o primeiro filho recebia o brasão com a adição de um pique, o segundo com dois piques, e assim sucessivamente, sendo que o filho mais novo recebia o brasão igual ao do pai, e devia assumir a responsabilidade de cuidar dos pais aquando da sua idade avançada.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nau Quinhentista

Esta embarcação é uma réplica das muitas naus fabricadas em Vila do Conde, no séc. XVI, construídas com o intuito de transportar grandes cargas e de suportar grandes arsenais, com tripulações entre os 150 e os 200 homens.

A réplica hoje atracada no largo da marina de Vila do Conde, é três vezes mais pequena que as reais e foi construída com a sabedoria dos vários calafates e carpinteiros Vila-Condenses.

 É hoje um local de atracção turística, onde é possível no seu interior observar figuras, que encarnam as tarefas dos viajantes da altura, levando cada visitante para uma época distinta e possibilitando conhecer as expansões marítimas de forma diferente.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aqueduto de Santa Clara

O aqueduto localiza-se na cidade de Vila do Conde, estende-se entre Terroso, freguesia localizada na Póvoa de Varzim e do Convento de Santa Clara em Vila do Conde.
Construído entre 1705 e 1714, é um monumento de estilo românico constituído por um total de 999 arcos  com o intuito de abastecer o Mosteiro de Santa Clara, visto que os depósitos de água existentes até então se tinham revelado insuficientes para a comunidade do clero existente no espaço.

Em 1626,  D. Maria de Menezes, a abadessa do mosteiro deu o primeiro passo do projecto, dando início á construção da fábrica de obra necessária, no entanto 10 anos passados, as obras eram interrompidas devido a um problema de desnivelamento. Em 1705, com o mosteiro lideradado pela Abadessa D. Bárbara de Ataíde, deu-se início á edificação do aqueduto, completada até ao ano de 1714.

Classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico)  desde 1910, é um dos cartões de visita de Vila do Conde, estando presente por grande parte da cidade, possibilita fantásticas fotos aos visitantes.




Fotos cedidas por Joaquim Gomes - http://web.mac.com/jfagomes

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vila do Conde

"Espraiada" no litoral norte, é um optimo destino a todos os tipos de turista, mas principalmente a quem procura um destino de sol e praia e de cultura.


Vila do Conde esconde mais do que aquilo que oferece ao turista que por cá passa sem tempo para a descobrir, atravessada pelo longo Rio Ave, as praias são sem dúvida o principal atractivo da cidade, aliadas ao Mosteiro de Santa Clara e ao Aqueduto.


No entanto Vila do Conde oferece muito mais a um turista que queira "viver" Vila do Conde, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, a igreja Matriz, o Forte de São João, ou a Nau Quinhentista, são apenas alguns exemplos do que Vila do Conde tem para oferecer ao visitante mais dedicado.


Os ex-libris da cidade são sem dúvida as extensas praias, os 999 arcos do aqueduto de Vila do Conde e o Mosteiro de Santa Clara, imponente e destacado em qualquer prespectiva sobre a cidade de José Maria dos Reis Pereira (José Régio), que aqui nasceu e morreu, e cuja casa serve hoje de museu ao escritor.


Fotos cedidas por Joaquim Gomes - http://web.mac.com/jfagomes